sexta-feira, 18 de junho de 2010

África do Sul: Copa do Mundo... dinheiro sujo!



Declaração de ZACF sobre o 2010 Copa do Mundo


A Copa do Mundo de 2010 deve ser exposta publicamente como a grande farsa que é. A Frente Anarquista Comunista Zabalaza (ZACF - Zabalaza Anarchist Communist Front), da África do Sul, condena veementemente o cinismo e a hipocrisia do governo sul-africano que apresenta este momento como uma oportunidade única "apenas uma vez na vida" para a melhoria da situação econômica e social das pessoas que vivem no país (assim como no resto do continente).

Isto é afirmado claramente - a tal ponto que se torna impressionante - visto que esta “oportunidade” tem sido e continua sendo a ganância desenfreada da elite dirigente sul-africana assim como a do capital, nacional ou internacional. Na verdade, a Copa do Mundo, se tiver algumas conseqüências é provável que estas sejam devastadoras - para os pobres da África do Sul e para a classe trabalhadora - já em pleno andamento.

Na preparação da Copa do Mundo, o governo gastou mais de 8,2 bilhões de rands (cerca de R$ 2 bilhões), por exemplo, mais de 1 bilhão para o desenvolvimento das infra-estruturas e 3 bilhões para reformas e construções de estádios que depois da Copa do Mundo jamais estarão lotados. Isto é um tapa na cara de todos aqueles que vivem num país marcado por uma pobreza extrema e com uma taxa de desemprego que gira em torno de 40%.

Nos últimos cinco anos, os trabalhadores pobres têm vindo a manifestar a sua indignação e decepção face à incapacidade do governo para corrigir as enormes desigualdades sociais, organizando, em todo o país, mais de 8 mil manifestações para exigir serviços básicos (água, eletricidade, saúde...) e habitações dignas.

Esta distribuição dos custos, pelo Estado, é mais uma prova dos equívocos do modelo neoliberal capitalista e das suas políticas econômicas de “racionamento”[1], que só serviram para aprofundar as desigualdades e a pobreza.

Apesar das afirmações anteriores, no sentido contrário, o governo acabou por reconhecer, recentemente que "nunca foi a sua intenção" que este projeto chamado Copa do Mundo fosse beneficiário em termos sociais[2].

A África do Sul precisa desesperadamente de infra-estruturas públicas em grande escala, especialmente na área dos transportes públicos que estão quase totalmente ausentes em algumas cidades, incluindo Johanesburgo. O Gautrain (uma espécie de trem bala), lançado em 8 de junho (na véspera da Copa do Mundo), é provavelmente a grande ironia disto: num país onde a grande maioria das pessoas depende, cotidianamente, para percursos de longa distância, de táxis e lotações, sem condições mínimas de segurança, o Gautrain oferece rapidez, transporte de luxo para turistas e para aqueles que viajam entre Johanesburgo e Pretória (distante apenas 54 km).

O mesmo panorama aparece em toda parte: o Airports Company South Africa (ACSA) gastou mais de 1,6 bilhões rans para a modernização dos aeroportos. Já a Agência Nacional de Estradas Sul-Africanas (SANRAL), privatizada, gastou mais de 2,3 bilhões de rans para uma nova rede de rodovias.

Tudo isso explicará a implementação de medidas de austeridade drásticas para recuperar os bilhões gastos nas infra-estruturas, a maioria dos quais são de interesse nulo para os africanos pobres, a esmagadora maioria do país.

Em toda a África do Sul os municípios estão envolvidos em “esquemas” de revitalização urbana, acompanhados pelos seus inseparáveis programas de gentrificação, com o governo tentado, apressadamente, esconder debaixo do tapete a crua realidade deste país.

Em Johanesburgo, mais de 15 mil sem-teto e crianças de rua foram apanhadas e “despejadas” em "abrigos"; em Cape Town, autoridades do município expulsaram milhares de pessoas das zonas pobres e das favelas no âmbito do projeto "World Cup Vanity" (tornar a cidade agradável para a Copa do Mundo). Em Cape Town tentou-se - em vão - expulsar de suas casas 10 mil moradores da favela Joe Slovo com o objetivo de esconder a população dos olhos dos turistas que viajam ao longo da rodovia N2.

Em outros lugares, populares foram despejados para dar lugar aos estádios, estacionamentos para turistas, ou estações[3]. No Soweto, as estradas foram embelezadas ao longo das rotas turísticas e da sede da FIFA, enquanto as escolas ao redor continuam com as janelas quebradas e as instalações em ruínas.

Apesar de muitos sul-africanos não terem caído neste "canto de sereia", outros são inundados e arrastados pela enxurrada de propaganda nacionalista que visa desviar a atenção do circo que é a Copa do Mundo.

Cada sexta-feira no país foi declarada “Dia do Futebol", onde a “nação” é incentivada (e os alunos forçados) a vestir camisas dos Bafana-Bafana (seleção nacional da África do Sul).

Os carros são enfeitados com bandeiras, as pessoas aprendem a "diski dance", que é constantentemente demonstrado em todos os restaurantes turísticos. Já é praxe comprar a mascote Zakumi. E quem se atrever a manifestar dúvidas sobre a Copa é maculado como antipatriota. O exemplo mais significativo disso tudo foi o apelo das autoridades aos grevistas do Sindicato dos Transportes (SATAWU), para que abandonassem as suas reivindicações pelo “interesse nacional"[4].

Num contexto em que quase um milhão de empregos desapareceram, só no ano passado, as declarações do governo, sobre a criação de mais de 400 mil postos de trabalho devido à Copa do Mundo, são descontextualizadas e ofensivas. Os empregos que foram criados, nesta euforia futebolística, são muitas vezes precários ou CDD (contratos com duração determinada), por trabalhadores que não são sindicalizados e recebem salários muito abaixo do salário mínimo.

Para além da repressão contra os sindicatos, os movimentos sociais têm sentido a mesma hostilidade do Estado, traduzida oficialmente pela proibição geral de todos os protestos durante a Copa do Mundo. Jane Duncan (do Instituto para a Liberdade de Expressão) refere-se, com abundância de provas, que essa política foi colocada em prática a partir do começo de março.

Um inquérito as cidades sede da Copa do Mundo, revelou que uma proibição geral de qualquer reunião está em curso. Assim, no município de Rustenberg, “as concentrações estão proibidas durante a Copa do Mundo”.

O município de Mbombela recebeu a informação, da polícia nacional, de que não seriam permitidos “encontros” durante a Copa. O conselho municipal da Cidade do Cabo informou que não continuaria a receber pedidos para organização de marchas, que “isso poderia ser um problema” durante a realização da Copa. Nos municípios de Nelson Mandela Bay e de Ethekwini, a polícia proibiu manifestações durante o período da Copa do Munde[5].

A Constituição da África do Sul, muitas vezes elogiada pelo seu caráter "progressista", está longe de ser a garantia de liberdade e de igualdade. Esta nova forma de repressão entra claramente em contradição com o direito constitucional à liberdade de expressão e de reunião.

No entanto, os movimentos sociais, em Johanesburgo, incluindo o Fórum Anti-Privatização e vários outros não desistiram, e obtiveram uma autorização para uma marcha e manifestação no dia da abertura da Copa, com a ajuda do Instituto para a Liberdade de Expressão. Porém, a marcha deverá ser confinada a três quilômetros do estádio, onde não atrairá a atenção da mídia.

Não foi apenas o Estado sul-africano que realizou uma repressão severa sobre os pobres e sobre qualquer atividade ou manifestação anti-Copa do Mundo, sob um disfarce que representa a África do Sul como um polvo que estende os seus tentáculos em convite a todos e a todas, para que afluam em rebanhos aos seus hotéis de luxo, os quartos de hóspedes e salões de coquetéis, mas também o império criminal legal a que Josepp Blatter e seus amigos chamam FIFA (admiravelmente nomeada THIEFA (clube dos ladrões em inglês) pelo Fórum Social em Durban).

Prevendo com a Copa 2010 um lucro de aproximadamente 1,5 bilhões de euros, a FIFA já arrecadou mais de 1 bilhão apenas com os direitos de transmissão televisiva. Os estádios e as zonas circudantes foram entregues à FIFA durante o período do torneio (como “casulos livres de impostos”, áreas controladas e vigiadas pela FIFA e isentas do imposto normal e outras leis estaduais sul-africanas), incluindo estradas e pontos de acesso. Dessas regiões serão excluídas as pessoas que vendem produtos não licenciados da FIFA. Assim, os que acreditaram que, durante a Copa do Mundo, iriam aumentar a sua renda de sobreviventes, serão deixados de fora no frio "racionamento" neoliberal.

Mais: a FIFA, como proprietária exclusiva da marca Copa do Mundo e dos seus produtos derivados, dispõe de uma equipe com centenas de advogados e funcionários que percorrem o país para rastrear qualquer venda não autorizada e para fazer marketing da sua própria marca. Os produtos ilegais são apreendidos e os vendedores são presos, apesar do fato da maioria na África do Sul e do continente comprarem os seus produtos no setor do comércio informal. Porque muito poucos sul-africanos têm 400 rand (40 euros) para pagar pelas camisas das seleções e outras “engenhocas” da Copa.

Os jornalistas também foram efetivamente amordaçados neste evento, na hora de se credenciarem, a FIFA incluia a aprovação formal de uma cláusula que impede as organizações de mídia de criticá-la, comprometendo claramente a liberdade de imprensa[6].

A ironia maior desta história toda é que o futebol era originalmente o esporte da classe trabalhadora. Ir assistir aos jogos nos estádios era uma atividade de baixo custo e de fácil acesso para as pessoas que escolhessem passar 90 minutos das suas vidas esquecendo o cotidiano sob a bota do patrão e do Estado.

Hoje, o futebol negócio e a Copa do Mundo trarão lucros exorbitantes para um pequeno grupo da elite mundial e nacional (com milhões de gastos desnecessários, especialmente em um momento de crise capitalista mundial), que cobram aos seus clientes-torcedores- espectadores milhares de rands, dólares, libras, euros, etc., para assistirem futebolistas caindo em excesso e mergulhando em campos super bem tratados e que discutem, através de agentes parasitários, se são ou não dignos de seus salários mirabolantes (Kaká recebe mais de 10 milhões de euros por ano no Real Madri).

O jogo em si, que em muitos aspectos, mantém a sua beleza estética, perdeu a sua alma trabalhadora e foi reduzido a uma série de produtos destinados a serem explorados e consumidos.

Bakunin disse que "as pessoas vão a igreja pelos mesmos motivos que vão a um bar: para hostilizar, para esquecer a sua miséria, para imaginar serem, por alguns minutos, também, livres e felizes”. Talvez possamos dizer o mesmo do futebol negócio, com estas bandeiras nacionalistas agitadas e a sua cegueira, com as estridentes vuvuzelas. Deste modo parece mais fácil de se esquecer do dia a dia, de tomar parte na luta contra a injustiça e a desigualdade.

Mas numerosos também são os que continuam o combate, e a classe trabalhadora, os pobres e as suas organizações não são assim tão maleáveis às ilusões quanto o governo gostaria de crer. Construiremos acampamentos temporários junto aos portões dos estádios onde tiver aglomerações, ações de greve geral - autorizadas ou não.

E apesar dos insultos, das zombarias e os rótulos de "antipatrióticos" e a supressão da liberdade de expressão, vamos fazer ouvir as nossas vozes para denunciar publicamente as desigualdades terríveis que caracterizam a nossa sociedade e os jogos mundiais que se disputam em detrimento da vida daqueles sobre os quais se construíram os impérios que, no fim das contas, serão destruídos.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

MENOS UM!


Militantes Antifascistas de Todo Mundo, Tenho Orgulho Imensurável de lhes dar uma notícia que me deixou extasiado!
O Líder Neo-Nazista Sul-Africano, Eugene Terre'Blanche, foi assassinado por dois jovens enquanto contava carneirinhos e roncava na sua cama quentinha!

A "belamente" sonora notícia chegou até mim por meio de um amigo e estou apenas repassando a vocês, como deve ser feito!

Um beijo para todos!
Smacks.

Abaixo segue o link da notícia:
http://jornaldeangola.sapo.ao/13/0/lider_racista_sul-africano_assassinado_na_sua_quinta





Azeit´s

sábado, 27 de março de 2010

ESPÍRITO DO Oi! GIG


ESPÍRITO DO Oi! GIG

VIOLÊNCIA SUBURBANA(STREET-PUNK)
OUTUBRO(Oi! DESDE FORTALEZA)
SARJETA(SKA PUNK SÃO PAULO)
OS INDESEJÁVEIS(Oi!77)
CONSCIÊNCIA POPULAR(HC)
OCK(PUNK HC)

ENTRADA 5 REAIS
BAR UMBURANA - DIA 27-03-2010
FEIRA DE SANTANA/CIDADE NOVA/BAHIA

REALIZAÇÃO:VIOLÊNCIA SUBURBANA - A BANCA QUE DOMINA AS RUAS DE FEIRA DE SANTANA

domingo, 21 de março de 2010

QUAL O PROBLEMA DA MAP?

Camaradas,eu estive em Curitiba este finalzinho de mês e soube que tava rolando lá um tal de "MARÇO ANTIFA".Essas coisas me interessam,mas como meu avião atrasou,cheguei meia noite,perdi o bang.Mas ainda bem que perdi,pois segundo meu amigo Ben,eu não perdi nada!
A História é a seguinte.Quem tava atrás da organização do show era a MAP-SP e os caras estavam distribuindo um folhetino com o tal "MANIFESTO ANTI-SKINHEAD".

leia : http://anarcopunk.org/antifa/?p=861

Eu devo logo dizer que,a contradição já começa pelo nome do evento,ANTIFA não é um movimento que nasceu no Brasil,e MUITO MENOS na MAP,antifa une punks,skinheads,estudantes,operários,sem distinção.O que a MAP-SP quis parecer é que a ANTIFA foi feita só para anarcopunks ou punks que pensam como eles.Acho que a MAP não sabe como é o moviento lá fora,eu nem me espanto,uma vez um pelego da MAP me disse: {...}"que não esta nem ai pra a europa e de como as coisas são lá,que o rolê dele é aqui{...}".É verdade,concerteza,percebe-se o que a MAP quer dizer quando a palavra é INTERNACIONALISMO.
A MAP se tornou uma instituição falida,um partido político,um covil de rejeitados pelos própios punks que antes os apoiavam,depois que perceberam a real deles.Não existe nenhum anarquismo ali,muito menos anarcopunks,o que vemos ali é pura ignorância e gente querendo chefiar o movimento punk-libertário.
Mas o que justifica a agressão da MAP aos skinheads antifascistas?Sim,pois o texto dela focaliza a RASH e a SHARP,mostrando que eles repudiam a gente,a resposta é simples,o nosso movimento cresce,cresce o apoio dos punks,de muitos segmentos contraculturais,todos correm pelo certo aqui,o na parte deles o apoio vem caindo,e isso não é de hoje.
O problema não é o folhetinho,isso a gente resolve rasgando ou queimando,é quando a dor de cotovelo ultrapassa o papel e acontece como aconteceu a uma militante skinhead anarquista e seu companheiro,ambos sofreram agressões de meia duzia de anarcofachos da MAP após uma festa.Coisas deste tipo acontecem sempre,casos de agressões destes militantes as suas própias companheiras e etc...Perdi as contas de quantas vezes pelo orkut um desses individuos me ameaçaram de morte quando eu era anarcopunk,e levantava a bandeira da união que prego hoje.Se vocês falam mentiras sobre agente,falamos a verdade sobre vocês.

Vejam só alguns trechos com meus comentários retirados do tal "Manifesto".

"porém há os grupos de RASHs e SHARPs que têm sido tolerados por se colocarem, a nível do discurso, como grupos antifascistas. Por meio deste pequeno manifesto alertamos para a farsa deste discurso. FASCISTAS NÃO PASSARÃO!"
[B][SIM,VEJA EU COMO EXEMPLO,SOU UM SKINHEAD LIBERTÁRIO QUE DÁ ROLÊ COM NAZI...][/B]

"A fala destes grupos que durante muito tempo mantiveram suas “atividades” restritas à internet – enquanto antifascistas – não está de acordo com sua prática, pois quando estão nas ruas “de rolê”, se juntam aos seus companheiros fascistas que partilham a cultura skinhead, uma cultura que nasceu da opressão ao povo paquistanês.
[B][EU IMAGINO OS MUITOS SKINHEADS NEGROS,ANARQUISTAS E COMUNISTAS DANDO ROLÊ NUMA BOA COM NAZIS E CARECAS...][/B]


"Quando se dizem antifascistas não pensam no lugar da mulher, do homossexual e dos imigrantes. O preconceito não se aplica só em termos de raça, não ser skinhead nazista não é ser antifascista."
[B][CLARO,NÃO TEM MULHERES SKINHEADS E FEMINISTAS,GAYS,E NORDESTINOS.][/B]


"Este alerta é para toda a população, mas direciona-se principalmente aos punks, aqueles que deveriam partilhar nossa cultura de revolta contra tudo aquilo o que nos oprime. Os punks que toleram e mesmo defendem estes skinheads estão mais próximos dele do que de nós, não partilham nossa necessidade/realidade. Não somos punks por escolha, mas sim porque precisamos existir."
[B][É MAIS OU MENOS O SEGUINTE,SE O PUNK TÁ COM A MAP,TÁ COM OS FASCISTAS,LUGAR DE PUNK E NA MAP,ALISTE-JÁ!][/B]


Se vocês ainda não entendam a dor que a MAP tem dos skinheads antifas,o motivo de tanta raiva no coração.Ai vai um pestisco...

"{...}E ainda na apresentação do Juventude, o
vocalista Demente, agradece aos
punks conscientes e não ganguistas
e ao pessoal da RASH SP pelo
trabalho sério que fazem. E para
não deixar por menos, outra prova
de que devemos correr todos do
mesmo lado, Ariel, vocalista dos
Garotos do Subúrbio e figura
respeitada dentro do cenário punk
nacional repete: “Isso é união,
punks e RASH´s curtindo juntos! Não
importa o seu visual, estamos todos
na mesma luta! Punks e RASH´s, são
todos iguais”{...}"
[retirado do informativo RASH-SP março-abril de 2010]

NÓS SIM,PODEMOS DIZER,FASCISTAS NÃO PASSARÃO!SUSPENSÓRIOS E MOICANOS ESTÃO ERGUIDOS!
por Camarada Plebe

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Revelações sobre grupo homofóbico de Brasília


Repasso este texto, que um amigo me mostrou e não pude deixar de mostrar indignação, aliás, ele me mandou por também ter ficado indignado e acredito que cada um que ler e tiver bom-senso, ficará extremamente revoltado. Eu só tenho uma coisa a dizer: É impressionante que em pleno séc XXI ainda existam tantas escórias. Ao invés desses preconceitos ridículos diminuirem, fico com a impressão de que aumentam cada vez mais, mas ninguém divulga isso, tudo acontece às escuras e ninguém vai atrás de justiça. VIVA A LIBERDADE SEXUAL! Fica aqui minha repugnância diante desses homofóbicos ridículos e logo abaixo, o texto:

Depoimento de ex-integrante de um grupo homofóbico

Existem grupos homofóbicos grandes e bem organizados. Geralmente, as informações sobre eles só vêm à tona devido a revelações de ex-integrantes.

Nossa reportagem foi contatada por um homem que diz já ter feito parte de um grupo homofóbico de extrema-direita, que pratica "estupro corretivo" contra homossexuais. Ele prefere não se identificar e será chamado de André. Segundo ele, a organização teve início em Brasília, em 2006, liderada por um engenheiro civil. Aos poucos, o grupo foi crescendo e incorporando pessoas de Goiás e Tocantins. "Pelas minhas contas, hoje eles devem ser mais de 30, contando pelo menos 8 mulheres", diz André.

"Nós nunca praticamos violência gratuita contra homossexuais. Durante todo o tempo em que estive com eles, não fiquei sabendo de terem assassinado nenhum homossexual. Nós apenas íamos disfarçados a lugares frequentados por homossexuais e os atraíamos para uma emboscada, onde eram capturados e levados com uma venda nos olhos até uma 'base' do grupo. Lá eles eram obrigados a transar com uma pessoa do sexo oposto, integrante do grupo. A maioria dessas sessões era filmada e enviada a sites pornográficos estrangeiros. Mas muitos desses vídeos não ficavam muito tempo no ar por serem estupros reais."

André diz que o objetivo desses estupros era "corrigir" a orientação sexual da vítima, fosse ela gay ou lésbica. Assim que eles terminavam, a vítima era liberada em um local seguro. Para evitar que fossem descobertos, todos usavam capuz e luvas cirúrgicas, incluindo as mulheres. Durante as filmagens, as vítimas também eram encapuzadas para não serem reconhecidas.

André nos mostrou alguns desses vídeos, que guarda em casa até hoje. Ele diz ter gravado dois deles e ajudado a estuprar uma lésbica de 17 anos em outro.

Um dos mais chocantes mostra um travesti sendo amarrado e despido à força por 3 homens e uma mulher, todos encapuzados. Em seguida, um dos homens aplica uma injeção de prostaglandina E1 no pênis do travesti, uma droga vasodilatadora usada em alguns casos de impotência. Enquanto isso, a mulher tira a roupa e começa a esfregar os genitais no rosto do travesti. Logo, ele tem uma forte ereção devido ao efeito da prostaglandina, quando então a mulher encapuzada coloca um preservativo e passa a fazer sexo com o travesti imobilizado. Depois de terminarem, o travesti permanece amarrado enquanto um dos homens aproxima-se da câmera e diz em inglês: "este estupro a que você acaba de assistir tem a finalidade de extinguir o homossexualismo do mundo".

Todos os membros dessa organização estão acima de qualquer suspeita. Muitos têm curso superior, carreiras estáveis e famílias unidas. São altamente organizados em suas atividades homofóbicas e dificilmente sofrerão qualquer tipo de represália.

André nos conta que saiu da organização por receio de ser pego pela polícia. "Podemos ser criminosos perante essa lei estúpida que dá superdireitos a essas aberrações da natureza, mas jamais toleraremos o homossexualismo. O nosso trabalho é para o próprio bem das nossas vítimas. Ainda não existe vacina para esse distúrbio mental, mas existe o tratamento que nós ministramos. Contribuímos para o combate à AIDS, à pedofilia e à falta de higiene, apesar de hoje não me arriscar a corrigir uma lésbica sozinho."



Por Jefferson P. Hartmann
Agência de Notícias Libertárias

Fonte: CMI

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

E quando morre um ditador?


Quando morre um ditador
o camponês devia poder assar
do trigo que ele colhe
o melhor pão que ele já fez em sua vida
e reparti-lo com sua família
juntamente com a garrafa do vinho mais nobre
da adega do patrão...

quando morre um ditador
o pescador devia poder devolver
ao mar o mais belo pescado
e voltar ao sabor da maré
para enrolar sua rede na praia
e dançar durante toda a noite a churrasquear um filé
com o dinheiro do patrão...

quando morre um ditador
o estudante devia poder colar
na prova todos os conhecimentos
que o mestre lhe ensinou
e jurar para o professor
que para sempre na vida se tornará de repente
o mais sábio de todos os homens
e nunca será um patrão...

quando morre um ditador
o caixa do banco devia poder esquecer
a diferença entre todos os homens
e levar para casa a féria do dia com todos os juros
que seriam do banqueiro
para pagar de uma só vez a prestação da casa
que ele deve ao patrão...

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

CAMARADA - Glória das Ruas

Glória das Ruas

Nas ruas da minha cidade eu vejo sangue e morte
O corpo já cansado das batalhas e a mente forte
Mas o inimigo não dorme,e a guerra esta por vir
O campo de batalha me chama e eu não vou desistir

Pela glória das ruas
Punks e Skins,Oi!

Nas guerras que já venci o final eu sei de có
Os fracos caem de joelhos e que vença o melhor
Aos que querem nos dominar não teremos piedade
Debaixo de nossas botas a mais pura crueldade

Pela glória das ruas
Punks e Skins,Oi!

Nesta luta poucos se atrevem a perder sua vida
Se a morte vim,será doce,honrosa minha partida
Enquanto ela não vem para mim,a sua vem com dor
Na hora da sua desgraça nos seus olhos verei pavor

Pela glória das ruas
Punks e Skins,Oi!

Punks e Skins,como soldados unidos marcharão
Aos que foram aquilo fadados,a vitória terão
Com moicanos ou não,seguiremos nossa peleja
Desejando a cabeça dos inimigos numa bandeja

Pela glória das ruas
Punks e Skins,Oi!

domingo, 24 de janeiro de 2010

O analfabeto político


O pior analfabeto
É o analfabeto político,
Ele não ouve, não fala,
nem participa dos acontecimentos políticos.
Ele não sabe que o custo de vida,
o preço do feijão, do peixe, da farinha,
do aluguel, do sapato e do remédio
dependem das decisões políticas.
O analfabeto político
é tão burro que se orgulha
e estufa o peito dizendo
que odeia a política.
Não sabe o imbecil que,
da sua ignorância política
nasce a prostituta, o menor abandonado,
e o pior de todos os bandidos,
que é o político vigarista,
pilantra, corrupto e o lacaio
das empresas nacionais e multinacionais.

Bertold Brecht