domingo, 21 de dezembro de 2008

A Federação Basca de Futebol confirma que não haverá jogo com o Irã.




Bom, como todos sabem, na área aonde hoje se denomina Espanha, sabemos os conflitos que ocorre pela independência de algumas nações, e como no caso aqui, sobre Euskal Herria ou Euskadi. Como o assunto além de se referir ao futebol, se volta a política deste país que merece sua independência.
Chega a mim, um e-mail do camarada Maikon Duarte, que no caso, me vi na obrigação de publicar esta matéria:

''Depois de intensa polémica, a partida de futebol anunciada para a próxima terça-feira no estádio de San Mames (Bilbau) entre as selecções de Euskal Herria e do Irão não se vai disputar.
A selecção de Euskal Herria não vai disputar o já habitual jogo de Natal. Jogadores e representantes da Federação Basca de Futebol reuniram-se na quarta-feira à tarde em Durango para tentar chegar a um acordo, depois de os futebolistas terem anunciado há mais de um mês que não iriam jogar caso a selecção não se chamasse Euskal Herria.Na reunião, os futebolistas ainda avançaram com a proposta de jogar sob o nome de Euskal Selekzioa, mas a Federação não aceitou, já que entende que o nome oficial é selecção de Euskadi.''

''[Para que melhor se compreenda a polémica relacionada com as designações “Euskal Herria” e “Euskadi”, apresentamos excertos de um manifesto apresentado no dia 11 deste mês, subscrito por múltiplas associações e instituições de diversos âmbitos da sociedade basca, e lido por Egoitz Ascasibar.]Na sequência da polémica surgida em torno da selecção de futebol de Euskal Herria, queremos denunciar que em muitas das discussões surgidas à volta questão se evitou abordar as raízes do problema. Face a isso, os futebolistas de Euskal Herria, os desportistas de Euskal Herria e os representantes dos diferentes organismos sociais e sindicais que aqui se encontram fazem uma mesma leitura sobre os dois eixos principais do tema.1. Euskal Herria tem direito, desejo e vontade de competir em torneios internacionais. Nem uma região, nem uma Comunidade Autónoma, Euskal Herria é uma nação composta por sete territórios: Araba, Bizkaia, Gipuzkoa, Lapurdi, Nafarroa, Nafarroa Behera e Zuberoa. A esse conjunto de províncias chama-se Euskal Herria e, portanto, estamo-nos a referir à selecção que a representa.2. Para poder competir contra outras selecções nacionais, o primeiro passo tem que ser o da criação de estruturas que adoptem no seu seio os desportistas de todo o país. Isto é, a criação de federações de Euskal Herria. Trata-se de uma medida imprescindível nestes momentos e que seria o primeiro passo no caminho em direcção à oficialização.[…]Com o sentido posto nessas futuras federações nacionais, voltamos a realçar que os jogos do Natal hão-de ser uma ferramenta e não um objectivo. Para além disso, pedimos à Federação Basca de Futebol e às forças que se escondem por detrás dela que não façam recuar os desportistas. Enfim, que não fechem a porta a Euskal Herria, já que este país quer e deve ter uma selecção.
Ver: esait / http://www.naziobatselekziobat.org/http://paisbasco.blogspot.com/2008/12/federao-basca-de-futebol-confirma-que.html

Aqui deixo esta reportagem relatando, que o ativismo está em todas as partes! Eukara ta Askatasuna! E apoio as demais nações que lutam pela sua devida independência!

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Zine Antifa Femmes


A primeira edição do zine "Antifa Femmes" das camaradas de Campinas, já está disponível para o pessoal que quiser baixá-lo. Felizmente, temos o veículo da internet, que facilita e acelera os procedimentos que seriam bem mais lentos se fossemos somente depender dos correios. Vale a pena baixar, ler, imprimir e repassar.
Zine de extrema qualidade, feito por garotas que representam a cena underground de Campinas.

DOWNLOAD


Quem quiser o e-mail para contato com qualquer uma delas, está no próprio zine.


Informação e cultura: Passe pra frente! Faça a diferença!

Quanto tempo mais?


Até quando aceitaremos continuar caminhando rumo ao caos? Até quando iremos suportar banqueiros e outros bilionários, com o poder em mãos? Até quando vamos suportar uma minoria obtendo o poder de maneira irresponsável diante de todo o resto do mundo, esse resto de mundo que dá sustento, esse resto de mundo que é o grande responsável pelo lucro dos bilionários? Até quando isso vai perdurar e até quando o comodismo irá prevalecer? Quem tem fome, não tem medo. Uma hora todos vão se cansar, uma hora o limite irá nos corroer de maneira intensa. A desigualdade social, os conflitos, as doenças, a fome, tudo isso gerado por uma grande disputa de quem consegue ser melhor. E isso se reflete no nosso dia-a-dia, ao sermos explorados pelos patrões e aceitarmos calados, diante da necessidade de arranjar um trabalho.
A alienação sendo colaboracionista para o império da burguesia, e a vida se tornando cada vez mais banal, apenas mais números para pesquisas. A vida é muito além disso tudo, o ser humano é muito além desses conflitos. Vemos que o mundo está completamente doente e infestado pelo capitalismo e a cegueira pelo luxo e pelo poder intenso. Até mesmo quem é pobre, quem vem da periferia, pensa como um burguês. Até mesmo quem é pobre, desacredita da força que nós temos: A força popular.
O mundo é injusto, pois é dominado por uma pequena parcela de homens ambiciosos e com muito poder em mãos. Mas se formos somar todo o povo faminto, todo o povo em busca de justiça, todo o povo proletário, que quer saúde, educação, cultura, lazer, seremos muito maiores.
O capitalismo não era a solução como se pensava no final da guerra fria. O capitalismo é a doença que atinge ao âmago de todas as pessoas que desejam ter uma vida digna. O capitalismo insere o papel do trabalhador na sociedade apenas como máquina de lucro e não lhe proporciona os direitos que lhes é essencial. Isso é o capitalismo. É esquecer-se de toda uma legião de povos, de diferentes etnias e culturas. É o desrespeito, por fome de riqueza, enquanto outros passam fome de justiça.
Até quando nos permitiremos aceitar calados diversas situações que ocorrem aqui e no mundo à fora? Até quando?


Tatá

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

A RESISTÊNCIA II


Final de semana recheado em SP! Aproveitando pra divulgar o som dos camaradas, na Conceição, sábado agora!
KOB 82:
Banda originalmente formada em 2005 com o nome de The Baps, contando em sua primeira formação com Tato (guitarra e vocal), Caio (guitarra), Vitor (bateria) e Patrick (baixo). A grande influência do punk 77 direcionou a banda a compor letras que refletiam o espírito que o próprio movimento tinha em seu princípio. Atuaram com essa formação até meados de 2007. O posto de baixista foi ocupado por Presunto, e Gabito assumiu as guitarras após a saída de Caio. Atualmente conta com Tato (vocal), Gabito (guitarra), Presunto (baixo) e Limão (bateria). A banda amadureceu: melhorou sua sonoridade sendo completamente influenciada pelo punk de 1982 e o d-beat, de bandas como GBH, Exploited, Partisans e Discharge. Evoluiu em suas letras e melodias que se tornaram mais rápidas e ácidas, cuspindo na hipocrisia da sociedade atual e levantando a bandeira do “No Life No Future”. Decididamente, a KOB 82 veio para marcar o cenário punk paulista e para gritar mais uma vez: Punk’s Not Dead!

Além dela, irão tocar as bandas:

Ódio Social - Grind Punk
Melody Monster - Crossover Crust
Descrentes - Hard Core (De São José dos Campos, lançando o cd "Armagedom")
Dizcontrole - Punk Hard Core (Praia Grande)

No estúdio Noise Terror
Av. Engenheiro Armando Arruda Pereira, 1415
Próximo ao Metrô Conceição (em frente ao carrefour)
Entrada : R$ 3,00.

Saudações!

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

PIB Moral




"PIB Moral"

No mundo de hoje, as mudanças (se é que elas existem) ocorrem pelo fluxo de capital, o famoso dinheiro. Nada mais importa se não tiver valor comercial, é simplesmente o sistema agindo, seja na cabeça das pessoas, como também em seus bolsos.
Onde foram parar as idéias e ideais das pessoas?
Simplesmente se foram, junto com o dinheiro, sugados dos cidadãos de todo o mundo, por um sistema que massacra tudo que tem ao seu redor.
E o pior? O pior é que de tanta lavagem cerebral que a imprensa fez, e continua fazendo, ninguém quer enxergar nada, ou pelo menos fingem não querer, como se não houvesse melhorias a serem feitas para o povo.

É aí que está o problema!
De que adianta ficarmos parados, esperando o outro dia chegar, se nada fazemos? Ficamos esperando melhores dias, dizendo que uma hora eles chegarão ... Não é bem assim. Se nada fizeres por você, ninguém há de fazê-lo!

E aí, quando se fica parado, as idéias vagam, os ideais fogem, sua vida desaparece. Nem você sabe quem você mesmo é!
Num mundo que só circula dinheiro, a troca de informação fica danificada, não se discute sobre assuntos diferentes, é sempre a mesma coisa: Hora é um caso que apareceu na televisão, hora é a novela da globo , hora é futebol ou então é sobre dinheiro!
Ninguém vira pra o outro pra dizer, por exemplo: E aí meu querido, tudo bom? O que você acha sobre a influência dos meios de comunicação sobre as nossas crianças, que serão o futuro do mundo?

E agora eu faço umas indagações a meu próprio consciente: Que cacete de futuro que vai ser esse, se nem mesmo as crianças nascem livres?
Que porcaria de mensagem um desenho vai passar pro meu filho, se só se tratam de violência?
Como ele vai aprender alguma coisa de bom, se na rua ele vê um branco olhando torto prum negro, um jovem gritando com uma senhora de idade ou um filho espancando uma mãe?

Não há mais respeito no mundo, ninguém liga pra ser igual ao outro, ninguém ta nem aí se outro tem dificuldades, o importante é ter dinheiro.

Por que é mais ou menos assim, se o ciclano tem dinheiro? Ai, eu quero ser amigo dele
Se o beltrano é pobre? Chuta que é macumba
O cara é branco? deve ser executivo, pessoa de bem (de bens no caso, né)
Se o outro é negro? putz, arranca com o carro que ele vai assaltar .

As pessoas esquecem, que todo sangue é vermelho, que todo coração bate, que todo mundo caga, mija, come, bebe.

É essa a nossa diferença pro resto da sociedade ...

Tratamos todos da mesma forma, independente de sexo, cor, etc
Não deixamos que o Sistema exerça de alguma forma o seu "poder" sobre nós,
Somos Antifascistas!

Kontra toda forma de repressão.

Antifascista SEMPRE


Azeits

Pilsner Oiquell - Zapal Si Vlasy


Banda Oi! da República Tcheca

Tracklist:

Vlasy
2005
Karlos (Chaos/4-skins)
Oi! Punk
Bozkov
Zlodeji II
Zima(Sheena isa punk rocker/ramones)
Bastard(bônus)


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terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Jeff Monson - Lutador e Militante Antifascista


Vamos falar por aqui, de um cara que é muito além de músculos e pancadaria. Para quem não conhece, Jeff Monson (Mais conhecido como Snowman) é um lutador de MMA. Suas idéias estão expostas em seu corpo bruto, através de tatuagens libertárias, como por exemplo, a famosa estrela rubro-negra que ele possui no peito. Há aqueles que dizem que Jeff Monson é RASH, mas não encontrei nada nas pesquisas que fiz. Segue uma matéria sobre o grande "Homem das neves", feita por uma revista norte-americana chamada "Alternative Press".
Entrevista muito interessante para quem gostaria de conhecê-lo um pouco mais e ver além das lutas que ele compete.
E vale lembrar: Trabalhar o físico e a mente para uma vitória antifascista!

Jeff Monson: O máximo lutador anarquista

Medindo 1,75m, pesando 100kgs e com uma cabeça raspada, Jeff "O homem das Neves" Monson se parece com um desenho animado a ponto de saltar para a realidade, um gigante comprimido com ombros loucamente avantajados, bíceps maciços e antebraços carnudos.

Quando você olha com desprezo, as pessoas tremem. Quando você transpira, virou-se para outra parte. Quando você está com raiva, a sua melhor opção é correr.

Agora mesmo está irritado, apesar de sua carreira de combate no Máximo Campeonato de Luta (Ultimate Fighting Championship, UFC) um torneio muitas vezes sangrento que combina diversas disciplinas de artes marciais, como jiu-jitsu brasileiro e kickboxing muay thai - está decolando. Se as coisas continuarem assim, poderá lutar pelo título na divisão de pesos completos. Então, não, não são as perspectivas de futuro da sua carreira que o tem deixado irritado. É a situação do mundo.

"Eu não sou uma espécie de teórico da conspiração", afirmou Monson de suas posições políticas. "Eu não estou falando de como o governo está tentando esconder OVNI´s. Eu só quero derrubar qualquer tipo de hierarquia. Estou dizendo que o nosso sistema econômico, o capitalismo, é estruturado de tal forma que só beneficia a uma pequena percentagem de pessoas muito ricas. Quando eu estava viajando no Brasil, nos hospedaram em um luxuoso hotel. Fora do hotel tinha uma mãe dormindo na calçada com seus dois filhos. Aí é quando a verdade te pega. O que essa mulher fez para merecer isso? Que crime ela cometeu?"

Uma estrela anarco-sindicalista está tatuada em seu peito, um símbolo da anarquia em suas costas e um outro A na perna. Tanto quanto ama o seu esporte, ele também sente a responsabilidade de usar sua popularidade para um maior efeito. "Creio que eu não sou mais importante do que ninguém, mas como algumas pessoas estão me dando atenção, então vou usar isto como um veículo para me expressar", diz ele. Alguns fãs têm o rotulado como anti-americano, mas ele se esquiva de tais críticas. No entanto, ficou um pouco comprometido quando três agentes dos Serviços Secretos apareceram em seu ginásio em Olympia, Washington, no último outono.

Uma camiseta motivou a visita. Monson enquanto estava se preparando para lutar em Portlan, uma equipe de filmagem chegou ao ginásio e gravou as suas vestimentas do dia, que incluía uma camiseta que dizia "Assassinem Bush". Quando entrou no Rose Garden, em Portland, para o combate, um vídeo-clip dele treinando com tal camisa foi mostrado na mega tela, e depois de ter acabado com o seu adversário no primeiro round, estava mais interessado em falar com os meios de comunicação sobre a devastação do furacão Katrina que sobre sua carreira como um lutador. Ele falou de sua indignação, porque a administração Bush tinha desviado 76 milhões de dólares do Corpo de Engenheiros do Exército que era para os diques, e que a Guarda Nacional estava no Iraque em vez da Louisiana ou Mississippi. "Eu estava fazendo uma declaração política, tentando abrir os olhos das pessoas", disse Monson sobre sua camiseta e comentários pós-luta.

Pouco depois, ele tinha três pares de olhos muito abertos a atravessar as suas portas no ginásio. "O Serviço Secreto me disse que queriam inspecionar meu ginásio e minha casa. Disseram que se eu recusasse, obteria um mandado de busca em uma hora?. Procuraram pelo ginásio e depois foram para a casa de Monson. "Disse-lhes que podiam ir para a minha casa se desejassem, mas eu iria ficar aqui e acabar o meu exercício", disse Monson, sem pestanejar ou minimamente intimidado. "Não me molestaram desde então".

O estilo de combates no UFC é chamado de Artes Marciais Mistas, mas por vezes parece mais uma briga de bar, principalmente para os não-praticantes que não descobrirá a técnica e a estratégia da luta. É fácil rir do evento: homens extremamentes musculosos e tatuados vestidos com pequenas e ajustados calções, modelos de celebridade nas grades junto a universitários bêbados que usam camisas sem mangas e com bonés para trás. Sua popularidade tem disparado, em parte graças ao "primeiro canal por cabo para os homens", Spike TV, que tem um "reality show" baseado no UFC. Os ingressos podem custar até 1000 dólares e se esgotam rapidamente.

Mas o esporte é mais do que parece ser. Monson trabalha duro para manter o seu imenso corpo. Ao se preparar para uma luta, treina seis dias por semana levantando pesos, correndo, boxeando, fazendo ataques. Ainda que seja um veterano de 34 anos, sente que só agora está atingindo o seu nível mais elevado, no que ele considera o mais difícil esporte no mundo. "Eu descreveria como a evolução do combate sem armas", contou Monson. "Você tem que saber kickboxing, jiu jitsu, luta greco-romana. Se você não sabe como fazer uma dessas lutas, você apanhará duramente.

Apesar do seu tamanho, Monson é mais técnico que hooligan, em 1999 e 2005 ganhou o Campeonato de Apresentação de Abu Dhabi, realizado anualmente neste pequeno país que foi notícia recentemente, os Emirados Árabes Unidos. Leva muito a sério cada luta do UFC. "Você pode usar qualquer técnica, e deve estar em grande forma física. Você está enfrentando alguém que está tentando te nocautear ou submeter-te, portanto, não é um jogo?

Monson não vê qualquer contradição entre suas crenças radicais e seu tempo de ocupação. "O que eu faço é completamente diferente da guerra, porque todos desejamos estar ali, e é uma competição. Não há vítimas. Todos somos homens do espetáculo", explica ele. "Se há qualquer contradição, é que somos parte da máquina capitalista, e na verdade eu sou apenas um escravo assalariado. Não ganhamos dinheiro sem lutar, e se eu ganhar,fico com mais, se eu perder, eu recebo menos. Mas é só um esporte. Claro, é algo como um esporte de gladiador, mas é voluntária".

Monson cresceu na classe média de Minnesota. Sua mãe ainda trabalha como enfermeira, o seu falecido pai trabalhava em uma penitenciária. Ele se formou pela Universidade de Illinois em Urbana-Champaign, onde ele praticava luta greco-romana e, em seguida, recebeu seu diploma de psicologia da Universidade de Minnesota. Depois do seu grau, Monson teve o seu despertar político em um curso intitulado Psicologia Comunitária.

"Cara, essa classe realmente abriu meus olhos", diz ele. "Basta olhar para a forma como o mundo é tratado, o modo como as pessoas que são deficientes ou têm problemas mentais é marginalizada. Como educação e segurança social não são uma prioridade, como a elite gerencia tudo em seu proveito próprio. Então eu comecei a ler tantas coisas - Revolução dos Bichos, a Internacional Socialista Review, Chomsky - e eu comecei a pensar de outra forma. Monson, o Boxeador Máximo, usa a alegoria da caverna de Platão para descrever a sua experiência.

Depois de se graduar em Minnesota, mudou-se para o estado de Washington, onde a partir de 1997 a 2001 trabalhou como conselheiro para as pessoas com doenças mentais no condado de Lewis, a sua principal responsabilidade era determinar se um indivíduo precisava ser internado.

"Comecei quando eles estavam tentando obter a reforma da segurança social, assim que todos nós tivemos grandes cortes orçamentais para a segurança social e saúde mental. É a mesma idéia como "No Child Left Behind (Nenhuma criança é deixada para trás). O governo diz que você tem que cortar os seus programas, o corte de verbas para livros, cortar verbas para os professores, mas espera-se que de alguma maneira você vai melhorar. "Uma brilhante estratégia, na verdade, a partir de sua perspectiva".

Apesar de ser um competidor de nível mundial, Monson encontra tempo para ficar politicamente engajado. Em 2003 marchou contra a guerra no Iraque, em Seattle, e protestou contra a Área de Livre Comércio das Américas, em Miami (onde os policiais notoriamente agressivos sabiamente deixaram Monson em paz). Ele também é membro da Industrial Trabalhadores Industriais do Mundo (Industrial Workers of the World, IWW), e apesar da polêmica que paira sobre ele, continua abordando as pessoas dentro da comunidade de lutadores sobre política.

Então, o que aguarda o futuro para o "Homem das Neves" Por agora, concentra-se em sua próxima grande luta. "Mas esta não é a minha vida inteira", afirmou Monson sobre combates. "Tenho filhos e uma namorada, e eu gosto de estar com a minha família. Tento ficar envolvido em acontecimentos políticos. Após minha próxima luta, vou levar meu filho a Montreal. Acontecerá uma Feira de Livro Anarquista, e me convidaram para me apresentar e dar uma oficina". O tema: auto-defesa.