segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Resistência Feminina



Devemos dar um destaque na cena feminina de SP. A cada dia que passa, podemos ver que as meninas criam mais resistência na cena e que a união anda acontecendo cada vez mais! E isso é ótimo! Porém, infelizmente, o machismo ainda existe nas subculturas, até mesmo nas libertárias. O machismo tem uma força difícilima de ser combatida, pois, o tempo todo as mulheres precisam lidar com qualquer tipo de situação que envolva o machismo. Desde piadinhas imbecis e músicas machistas, até dentro de nossas subculturas, onde muitas vezes, quando uma mina vai dar um mosh, ou vai pogar, não é respeitada e é obrigada a ter que ver uns caras que ao invés de trazer um incentivo para as mulheres dentro da cena, ficam com gracinha de querer passar a mão, por sempre vê-las como objeto sexual. Antigamente víamos que na cena punk, por exemplo, grande parte era formada por homens e as poucas mulheres que faziam parte daquilo, sofriam muito mais com o machismo do que nós sofremos hoje. Apesar que, ainda vemos que os homens são a maioria, mas hoje, mais mulheres começam a fazer parte da cena, mostrando disposição em continuar dentro dela e é isso que traz mais satisfação.
Mais mulheres agora resistem, se unem e mostram que assim como os homens, também lutam por uma mesma causa. Queremos mais minas pra nossa cena, queremos mais resistência e queremos mostrar que as mulheres também podem ser punks, também podem ser skinheads e que isso não é coisa só pra moleque. Nós também podemos organizar zines, nós também podemos organizar gigs, nós também podemos tomar uma posição dentro de uma subcultura, sem medo de nada. O que não pode rolar da parte das meninas, é se entregarem por se sentirem de prontidão para serem usadas como objeto de flerte para os garotos, tolerando gente pífia apenas com o intuito de tentar ganhar a simpatia de todos. O que tem que rolar, é colocar o ideal em prática, mostrar que a cabeça não é fraca e que estamos aqui batalhando da mesma forma que batalhamos no nosso dia-a-dia, tolerando o machismo nas músicas, tolerando o machismo nas ruas e também tolerando o machismo nas nossas subculturas.
Sexo frágil? Acho que não, pois o preconceito, o machismo, o padrão da mídia, nos abatem muito mais, nos humilham muito mais, nos violentam, nos estupram. A televisão estupra nossos olhos com mulheres agindo e sendo apenas brinquedos fantasiosos dos homens. No dia-a-dia, sofremos a violência de sermos taxadas de incapazes, quando CAPACIDADE é o que não nos falta. Nossa diferença em relação aos homens, é apenas física, e por mais que muitos digam que isso é evidente e que não há machismo, as mulheres sabem que não é bem assim.

Felizmente, nem todas as mulheres se rendem para um machismo atordoador, onde acabam se tornando bulímicas e anoréxicas por tentarem ter o corpo perfeito imposto pela TV. E nós somos essas mulheres! As mulheres que além de resistir o senso-comum, resistem dentro das subculturas e que felizmente, muitos homens já reconhecem o nosso valor no sentido de guerreiras, trabalhadoras e independentes! E o que queremos é MAIS. Mais mulheres correndo pelo certo, mais mulheres no ativismo, mais mulheres que sejam MULHERES e não bonequinhas de porcelana!
Já são tão poucas as que conseguem ver tão claramente que não precisamos seguir o senso-comum, então, para as mulheres que já estão na cena: ATITUDE, RESISTÊNCIA, INTOLERÂNCIA CONTRA O SEXISMO, CONTRA O FASCISMO E MAIS ATIVISMO.
Sem comodismo! Sem hierarquias dentro de nossas subculturas! Também estamos dentro dessa cena e se estamos dentro, é porque temos disposição para combater as escórias fascistas e os parasitas.

HOMENS E MULHERES ANTISSEXISTAS E ANTIFASCISTAS!

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Palestina RESISTE!


Podemos dizer, que os "terroristas" do Hamas, foram apenas resultado de uma Israel imperialista, de um Estado fantoche controlado e bancado pelos EUA. O Fatah, não é considerado terrorista, por apoiar Israel, enquanto o Hamas é considerado terrorista, talvez por ser o único a defender o povo palestino.
Os dois grupos sofrem pressão dos palestinos, que foram refugiados após a criação do Estado de Israel; estes refugiados, desejam voltar ao seu antigo território, enquanto Israel se contrapõe e age de maneira extremamente injusta e abominável, com uma sede insaciável de dominar tudo aquilo. Ou seja, realmente as atrocidades que acontecem são terríveis, mas há sim apenas um culpado nessa história. Israel colaborou para que o Hamas se tornasse o que se tornou, um grupo de terroristas que são frios e que já deixaram o humanismo de lado. Mas comparar o Hamas com todo o poder bélico que Israel tem, aí já é demais. Os palestinos são as vítimas de tudo isso (e com certeza a população de Israel, que nada tem a ver com essa briga por ambição, também são vítimas), pois os conflitos internos causaram confusões extremas dentro do território deles. Enquanto o primeiro-ministro do Hamas, discutia contra a relação com israelitas, de outro, Abba do Fatah, tinha o interesse de negociar com Israel e se vender, deixando o povo palestino de lado. Isso se tornou questão de segurança pública, pois, cada um começou a agir da maneira que bem entendia, ocasionando muitos mortes de civis e transformando o país numa guerra civil.
É possível entender o ponto de vista do Hamas da não aceitação do acordo com Israel. Por ser um país aliado, vendido, controlado pelos EUA, que desrespeitou e usurpou as terras ricas em petróleo, de três nações arábes. Tudo parece que envolve a riqueza dessas terras em relação ao petróleo, e parece que os conflitos principais, no fundo, giram em torno disso. Se um palestino não tolera esse tipo de atitude de israelitas, é chamado de terrorista (e não deixa de ser mesmo, ao agir de maneira violenta, suicida e sem um pingo de humanismo), pelos EUA. Porém, se ocorre ao contrário, se o Estado de Israel, com uma potência bélica extrema, invade um território onde não há como lutar no mesmo nível, não são chamados de terroristas. Os palestinos, por serem subversivos na aceitação de Israel, sofrem. Mas continuam na luta por aquilo que acham correto, continuam na luta por seus direitos. Continuam a desconsiderar os EUA e seus estados-fantoches e isso é algo árduo diante da potência mundial, que praticamente manda e desmanda na grande maioria dos países.


PALESTINA RESISTE!


Como diz Juventude Maldita:

"De pé companheiro, para a batalha
Temos que derrotar a reação
Para as barricadas, para as barricadas
Pelo triunfo da REVOLUÇÃO"

Dunk Punk Fest II

Mais som pra moçada colar:

Duk Punk Fest II
Comemorando o aniversário do Duk e do Bruno (Beer Class)!
Com as Bandas:
Beer Class
Reagir
Kob 82
Drüllis
Timbre Stones
Chukros
e mais bandas a confirmar..

Dia 17/01/2009, às 16:30 hrs.
Entrada: 7 Reais.
Rua : José Moreno Mostazzo
Bar do Niltão
Santa Isabel.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Thrash Brazilian Hardcore Festival


Bom pessoal, pelo visto está bem notável que todos nós do blog estamos um pouco sem tempo para postar.
Mas entramos na ativa assim que possível. Enquanto isso não rola com tanta frequência, venho anunciar mais gigs pra moçada.

THRASH BRAZILIAN HARDCORE FESTIVAL
Com as bandas:
Ódio Social
Massacre em Alphaville
Praia de Vômito e muito mais.

Início: 14hs
Endereço: No CHAMEGO HILARIANTE ROCKBUTECO. No metrô Santana ou Tucuruvi, pegar o busão "Edu Chaves"- Descer próximo a praça Edu Chaves e Rua Carlos dos Santos, Nº 1405, próximo ao posto de saúde do Edu Chaves

ENTRADA FRANCA

Realização - Família TBH

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Apoliticismo?




Muitas pessoas se dizem Apolíticos , ou simplesmente dizem que não tomam lados.
Como pode uma pessoa dizer que não toma lados e se julgar um antifascista?
Apoliticismo se resume numa única palavra:

CONFORMISMO.

Dissertando sobre o conformismo, chegaremos a uma conclusão ... Os que se conformam com os fatos, são sempre os que ficam encima do muro, e quem fica no muro?
Justamente, os Apolíticos.

Ou seja

Se você se diz anti num sei o que, contra sei la o que ... Saia de cima do muro!
Tome um lado.

Ou és ou não és ...

"Eis a Questão"
Decida-se!





(A)zeiTs(///)