terça-feira, 29 de dezembro de 2009

As pérolas dos sem cabelo do Brasil

As pérolas dos Sem Cabelo do Brasil

-Carecas do Brasil são antiracistas - e escutam musicas R.A.C feitas por bandas nazis.
-Carecas do Brasil gostam do integralismo e são antinazis - Plinio Salgado era fã de Hitler e Mussolini
-Carecas do Brasil idolatram o simbolo do fascismo de Mussolini e são anti-nazis - Mussolini mantia relações politicas com Hitler
-Nazis são homofóbicos,nacionalistas,xenofóbicos,são contra o comunismo,idolatram o estado - -Carecas do Brasil também,a diferença é que eles não se assumem como nazis...
Algumas bandas carecas do Brasil dizem que fazem música Oi! (música que une punks e skins desde seu inicio) - Mas careca do Brasil não gosta de punk,então careca faz música axé?
Carecas do Brasil não gostam de SHARP (skinheads contra o preconceito racial) e são ?antiracistas?Engraçado,os nazis também odeiasm SHARP's...
-Carecas do Brasil lutam pelo Brasil - O salário minimo aumentou este ano por causa deles você sabia disso?
-Alguns Carecas ás vezes arriscam falar de exploração no trabalho,mas o que estes manés entendem de working class?Você já viu careca em protesto quando demitem em massa trabalhadores?Nem,protestar é coisa de comunista...

Ser Apolitico?

Vivemos num mundo desigual,capitalista,miseravél onde o racismo predomina debaixo dos panos,a burguesia impera na cara de pau mesmo,e o fascismo inventa mil e uma falácias a cada dia.E eu pergunto a você,como ser apolitico numa merda de mundo desses?
A maioria das pessoas dentro do movimento skinhead e até punk,reivindicam o apoliticismo como neutralidade ao anarquismo ou comunismo,mas alguns desses se dizem antiracistas ou antifascistas,eis a grande contradição.o Racismo,o fascismo,a xenofobia,etc,são formas de politica,são visões que são sempre aliadas ao estado e pensamentos politicos,logo então,ser contra isso,é uma forma de politica,ser antifa é uma forma de politica.
É muito cômico ver skinheads dizendo "foda-se a politica",e estes mesmos se dizerem contra o racismo,são contra o racismo só em palavras,acha que estes mesmos "apoliticos" farão alguma coisa quando ver um nazi espancando um negro na rua?
Foda se Politica : Foda-se a luta contra o racismo,quando um nazi bate num negro na rua,um gay apanhando de 6 pessoas por nada,trabalhadores se fudendo 12 horas por dia.É isso que eu entendo quando ouço essa frase!
O maior erro do apolitico é tentar viver em 69(onde não havia nazismo,anarquismo,comunismo ou antifascismo dentro do skinhead),é um erro paranóico eu diria,nem na própia inglaterra dá pra se viver como 69,e os caras tentam fazer isso aqui no Brasil,onde tá cheio de nazis,cheio de carecas assumidamente de extrema direita,o que o "skinhead apolitico i'm in 69 now" faria quando os nazis e fachos invadissem a rua dele?Será que ele usaria o chachá "Carteirinha do Apolitico" pra não apanhar de nazis ou de carecas?
Você já nasce na politica,você vive na politica,tudo é politica.
Antigamente eu não entendia porque a RASH Internacional deixava claro em seus slogans "NEM NAZIS,NEM APOLITICOS OU AMBIGUOS".É um ódio visceral por conta disso,os caras que se dizem "apoliticos" tão sempre dispostos a tomar uma boa cerveja com nazis e direita na maior tranquilidade,e quando os antifas aparecem,eles saem de fininho como se nada estivesse acontecido,imaginem a cena,o pau quebrando nos nazis,e o "apolitico" saindo de manso,e quando surpreendido diz "ei,eu não sou nazi,sou antifa".
É dessas bizarisses que eu não gosto.Tente viver a cultura skinhead como antigamente se quiser,mas por favor,não se faça de troxa ou de cego perante o fascismo/nazismo,não finja que é tudo bem,tenha o minimo de vergonha na cara,os mesmos caras que tentam fazer do skin um reduto para as idéias de Hitler há mais de 20 anos tentam assim apagar toda uma cultura que não tem nem nunca teve nada a ver com racismo.Se você não fa z nada contra esses caras que destrói uma história,então você é um cuzão e não um skin!
Apolitico,ambiguo ou o que quer que você seja,ta ná hora de reavaliar suas idéias ?politicas?.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Punks Fascistas: Até quando?

Normalmente quando tratamos de fascismo em subculturas, automaticamente relacionamos aos falsos skinheads, como Carecas e Boneheads.
Porém, muitos se esquecem que o fascismo não se enquadra apenas ao sujeito xenófobo, racista e homofóbico. Vale lembrar que na cena brasileira o sectarismo
é bastante comum por parte de alguns punks.
Ironicamente, muitas vezes os mesmos se dizem libertários e anarquistas. Mas esquecem esses rótulos quando o tema é skinheads antifascistas. É mais fácil julgar
por um visual diferente do que por uma idéia igual a sua!? Não, mas por mais incrível que pareça, esses fazem o mais difícil.
O próprio tema pode parecer clichê, mas é o que mais se vê no dia-a-dia. E na minha opinião, esse é o ponto principal para atingirmos.
Muito se fala de ativismo, mas nossas ações são feitas na medida do possível. Pois é óbvio, quanto mais adeptos, maior a proporção de nossa luta.
Não é porque esse problema é comum que devemos nos conformar. Muito pelo contrário. Afirmo sem dúvida alguma que no Brasil há muito mais antifascistas do que fascistas/nacionalistas/racistas.
A questão é, realmente a intenção é unir para construir? Ou vamos nos prender a diferenças supérfluas por puro ganguismo, teimosia ou falta de interesse?
A cena não pode ser dividida por brigas pessoais ou bairrismo.
É aquela coisa, se não ajuda, não atrapalha. Se o intuito é APENAS arrumar treta, beber e cheirar, não se intitule punk, pois os que realmente fazem jus a esse
nome, acabam se prejudicando com molecagem de outros.
Apesar de tudo, muitos punks que antigamente eram totalmente contra skins, hoje estão juntos no mesmo corre. Portanto, apesar de ser revoltante as vezes, é importante ter paciência com aqueles que ainda demonstram resistência. Faça sua parte, troque idéia, informe, mostre zines que tiram o mito que todo skinhead é sinônimo de pilantra. Não tenha medo de mostrar a verdade, colabore que o retorno será compensado.

Saudações Antifascistas.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

[Grécia] Ataques contra a polícia em Atenas

Nesta sexta-feira (4) a polícia grega foi alvejada três vezes em poucas horas na cidade de Atenas. A tensão na capital da Grécia é grande. Mais de 6.000 policiais estão mobilizados só em Atenas, neste fim de semana que marca o primeiro aniversário do assassinado, por policiais, de Alexandros Grigoropoulos, cuja morte desencadeou os piores distúrbios que a Grécia conheceu nestas últimas décadas.

Grupos de jovens bloquearam duas estradas ao norte da capital e duas patrulha da polícia foi atacada por dezenas de radicais no centro de Atenas. Os jovens atacaram a polícia com paus e pedras, causando ferimentos em dois oficiais, que foram hospitalizados. Logo após a polícia de choque revidou e várias pessoas foram detidas, mas liberadas aos poucos.

Em Chalandri, um bairro periférico de Atenas, centenas de estudantes organizaram uma passeata até a delegacia local, que foi atacada com pedras e laranjas. Durante o protesto dois bancos também foram alvejados. Ninguém foi preso.

Na noite de quinta-feira (3), 50 radicais ocuparam uma estação de televisão do canal local da cidade de Ioannina, durante o seu noticiário principal. Os radicais “obrigaram” o canal a transmitir um vídeo de 20 minutos sobre a Revolta de dezembro.

Em Corinto, à noite, na sexta-feira, cerca de 300 estudantes organizaram uma marcha em memória de Alex Grigoropoulos no centro da cidade e atacaram a delegacia central. Uma agência do Banco Nacional da Grécia e de mais um banco foram destruídos e incendiados. Por outro lado, a sede de um batalhão de polícia foi atacada com coquetéis molotov. Uma pessoa foi presa.

Atualmente mais de 400 escolas e 30 universidades em todo o país estão ocupadas.

O governo grego anunciou um plano de tolerância zero, alegando que, embora o assassinato de Alexandros esteja “marcado na memória coletiva" do povo, não irá permitir que Atenas seja destruída novamente.

"O assassinato de Alexandros Grigoropoulos não foi apenas um ato hediondo, mas também uma lição para todos nós (...) uma obrigação para tentar garantir uma sociedade mais justa para a nossa geração mais jovem", disse o presidente grego Karolos Papoulias. Ele acrescentou: "Espero que a memória de Alex seja homenageada em paz porque este é o mínimo que nós podemos fazer.”

Sessões nesta sexta-feira no Parlamento foram transformadas em uma briga entre os partidos, sobre as medidas a serem tomadas contra os radicais. Políticos de extrema-direita diziam que "milhares de anarquistas estrangeiros" vão invadir o país com intenções sinistras. "Nós não vamos tolerar desordem ou atentados contra cidadãos inocentes", advertiu o vice-primeiro-ministro Theodoros Pangolos. "O governo não vai tolerar a violência ou vandalismo."

Uma grande manifestação está prevista para este domingo em Atenas para marcar o aniversário da morte de Alexandros Grigoropoulos.

Dois policiais foram acusados de homicídio e tentativa de homicídio pela morte do adolescente libertário Alexandros Grigoropoulos. Eles devem ser julgados em 20 de janeiro de 2010.

agência de notícias anarquistas-ana